Quem procura... encontra

O cuidado deve ser grande para não se deixar perder. O universo é imenso comparado às pessoas que nele habitam, então, somos mais do que responsáveis por cada grão de areia que tiramos do lugar. Pois essa pode parecer a nossa casa, mas se o universo quisesse poderia não ser mais em um instante. E já que essa é uma realidade, faça com que cada pedacinho de coisa que você encoste vire algo bom. Deixe sua marca do bem nesse universo, mas uma que perdure centenas de anos e que se repita por todo esse tempo e mais além.

O que devemos é instruir e aprender cada vez mais. Sobre quem somos e aonde vivemos. O que é importante e o que não é. Separar o essencial do desnecessário e fazer com que o mundo simplifique seu viver e o de todos. Pois às vezes, o que não está nítido aos olhos pode fazer com que você se perca em um nevoeiro de pensamentos e inquietações. Algo que você não precisaria passar se soubesse da realidade da vida. A real? É que não é possível viver tudo de um vez, mas de uma vez só pode-se viver tudo.

"A gente passa a entender melhor a vida quando encontra o verdadeiro amor"

Quero alguém que me trate como "meu bem", alguém que traga tulipas amarelas, rosinhas, brancas e vermelhas. E quando extinguirem-se as cores, que invente e traga as laranjas e as azuis também. Que não faça isso somente em datas especiais, mas sim em todo e qualquer dia da vida. Pois cada dia é uma felicidade que se tem, cada dia é um presente a mais e com a sua presença ela ganha o laço no pacote que faltava. 

Uma pessoa apaixonada é alguém que conseguiu enxergar o que está visível diariamente na frente de todos. Uma pessoa apaixonada pela vida, pela família, pelos amigos, por uma só pessoa ou por si mesma, consegue mais do que todos saborear o frescor da brisa com algo mais no coração. Consegue viver intensamente e não apenas seguir uma monótona e chata rotina, que nada te traz a não ser acúmulos de nada. E para que isso? 

Todas as pessoas passam pela vida tropeçando por pedras, sejam para aprenderem, sejam para ensinarem. Porém, o que não se pode deixar acontecer é que tais pedras te barrem a ponto de você não conseguir mais viver e nem ao menos amar. Pois se apaixone também pelos caminhos tortos que você traçar, mas não se deixe entortar a ponto de não ver no horizonte a linha reta que ele traz.

Criança manhosa

Existe um certo tipo de dor com a qual você não consegue conviver. É aquela que dói bem fundo na alma, que mexe com a sua cabeça e te faz piorar o machucado já ferido. Agora, tem outro tipo de dor com que você consegue conviver, que dá até pra se ver no espelho e rir da cara inchada de horas de choro. É uma dor companheira, que você leva por onde for, mas não a alimenta. Ela não cresce, pois não mexe com a  sua cabeça e, sendo assim, ela se torna suportável. Ao contrário da outra dor, que sente inveja da dor companheira e quer ser a única a domar o tal coração doído. 

Bem, ambas doem e te fazem recordar coisas que já se passaram, mas que insistem em chamar atenção quando casualmente são esquecidas. Porém, apesar do pé batendo no chão de tamanha manha, quem manda no que deve ou não ser sentido e ou levado pra frente, pra vida, é você. Você que deve ensiná-las seus devidos lugares e quando devem ser recordadas ou apenas guardadas em um baú de lembranças escondidas. Que se mencionadas, acordam e veem encher seu saco... "Ei! Lembra de mim?" "Lembro! Agora, se manda daqui e me deixa curtir à toa, criança manhosa."