terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Tudo que se move


Quem denomina o que é poesia?
Fernando Pessoa ou as tantas pessoas que ele vivia?
Os poetas de rua ou os que nunca saíram da sua?
São os que nunca leram Vinícius ou os que têm sua obra em vinil?
Pois sei que ela está em todo lugar.
E lá há pessoas e coisas e lugares e vidas e sabores em toda parte.
Sei bem que o que vem de dentro vira poesia e o que vem de fora também.
Uma parede com grafiti, um nascer do Sol visto da estação, prédios e árvores cercando a cidade
e você. E você também é
a minha poesia.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Contemple o vôo

O brilho adiante me fez lembrar
De todo o tempo que eu passei distante
Que eu tirei para pensar

A graça estava em simples momentos
No seu brilho de criança
Na graça de uma dança

De instantes vive o homem,
que vive tempos difíceis
Diferente do errado, ele não sabe o que é certo

Muito tem a ver com a jornada percorrida
Sabem que o valor da liberdade
Se dá pela mente evoluída

Me dê um tempo pra pensar
Na graça de uma garça à pousar
Em que o infinito passa a ser um instante
Um momento é o bastante

O tempo é um templo...