quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Conceitolândia

O certo e o errado existem? Em um mundo em que cada ponto de vista tem sua lógica e razão, onde entra o julgamento das pessoas em relação à vida do próximo? As coisas que acontecem hoje em dia nunca foram coisas de “hoje em dia”. Desde que o mundo é mundo se tem como manifesto alheio o desejo de ver algo de suas próprias características no outro. Quando não se tem esse contato, medidas são tomadas para que a distância entre esses indivíduos exista. Sejam psicológicas ou não. Você se afasta de quem não pensa como você. Mesmo sabendo que o que você pensa pode não ser A verdade, mas apenas a sua própria verdade. E algo tão relativo como a verdade de cada um não deveria separar pessoas. Pois todos os indivíduos trazem consigo sentimentos, experiências, gostos, ideias, conceitos e virtudes que em sua maioria são boas para eles. Por que não seriam boas para o resto do mundo então? 

Isso vale para quem te afasta também, qual o problema de você gostar de amarelo e ele de azul? A mistura dessas cores pode não trazer a paz mundial nem nada disso, mas quem nunca apreciou uma grande copa de árvore pela sua cor verde? Momentos. A felicidade já foi definida muitas vezes em momentos que você vive, e quantos deles já não se perderam por deixar que a sua “verdade” seja a soberana nas escolhas de cada dia. O convívio com a diferença faz com que no final todos sejam iguais. E somos todos iguais. Pois o que nos diferencia não são nossas diferenças, mas sim o que fazemos diante delas. Seja sorrir e tentar compreender ou olhar feio e repreender. O que for aliviar sua consciência pode ser o caminho para melhor decidir entre o morder e o assoprar. Alivie.

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