terça-feira, 11 de março de 2014

Alvorada que cala, com a beleza à mostra


É tão silenciosa a madrugada. Aos amantes da quietude e de uma boa reflexão, a aurora calada é aceita de bom grado pelos deleites amorosos. Onde um dia que dura doze horas e uma noite que não tem fim, você acaba se vendo em um estado inacabável em que suas emoções podem estar no ápice da euforia, na simples felicidade ou em uma absoluta tristeza. A noite é 8-80. A noite é viva. Nela se encontra canto, poesia, malandragem e o instinto de sobrevivência.

Tanto de vida ou morte quanto para apelação por uma liberdade “roubada” em uma alvorada agitada, cheia de luzes e de um barulho silencioso. Além das próprias sombras que temos que lidar, a quietude é sombria para quem não possui a ginga dos doutorados nesse quesito fora de harmonia. A madrugada acolhe e recolhe, antes de se recolher para um dia começar. Fique esperto apenas para não plantar trevas nesta noite, para que, assim, não precise colher na manhã seguinte o que a escuridão levou com ela ao partir em seu eterno descanso abusado. De uma senhora que pernoita para uma jovenzinha despertar.

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