Cada ser
humano carrega uma tocha consigo que faz iluminar o próximo que está a vir.
Esse poder de iluminação tem o intuito de visualizar, naquele que se aproxima, os
trejeitos, maneiras e pensamentos iguais àqueles que você possui e o que o
outro pode trazer de melhor para completar ou ajudar a equilibrar a sua maneira
de viver. Porém, com esses pré-conceitos de “o que é melhor” e de “quem eu sou”,
a tocha acaba por produzir uma fumaça que tem como consequência limitações de
conhecimento próprio e do outro.
Muitas
vezes, a convivência dentro de uma sociedade faz com que as pessoas acabem por
seguir uma única maré, um único conceito de felicidade e uma restrita forma de
viver as oportunidades que a vida pode dar. E essa direção pela qual todos sempre
seguem é estreita, sem muita luz própria e isso, na verdade, é ser levado a
lugar nenhum.
Tijolos amarelos
Nós vivemos em um mundo de espelhos onde o espetáculo é o eu e o outro é o nosso reflexo. As pessoas criam expectativas em cada um na espera de que os outros se tonem o que você espera de si mesmo, ou o que esperaria se não fossem as circunstâncias em que você mesmo vive.
Para completar, cada ser dessa terra nasce em uma família (ou não) que erra quando ensina em algum ponto da vida da criança e essa pessoinha quando vira gente irá viver por onde a sua crianção o levou a ser o que é hoje. As influências, de certa forma, o limitam e você passa a crer em algo que não é igual para o outro, mas pode ser igual ou parecido para alguém. É aí onde se criam mais expectativas, mais utopias e uma ilusão de que o outro pode ser você e essa união pode ser o melhor. Isso pode, quando não, se tornar algo bom, mas uma opinião que é formada e transformada ao longo do tempo traz muito mais bagagem do que uma mente que se encontra sempre entre quatro paredes.
Tijolos amarelos
Nós vivemos em um mundo de espelhos onde o espetáculo é o eu e o outro é o nosso reflexo. As pessoas criam expectativas em cada um na espera de que os outros se tonem o que você espera de si mesmo, ou o que esperaria se não fossem as circunstâncias em que você mesmo vive.
Para completar, cada ser dessa terra nasce em uma família (ou não) que erra quando ensina em algum ponto da vida da criança e essa pessoinha quando vira gente irá viver por onde a sua crianção o levou a ser o que é hoje. As influências, de certa forma, o limitam e você passa a crer em algo que não é igual para o outro, mas pode ser igual ou parecido para alguém. É aí onde se criam mais expectativas, mais utopias e uma ilusão de que o outro pode ser você e essa união pode ser o melhor. Isso pode, quando não, se tornar algo bom, mas uma opinião que é formada e transformada ao longo do tempo traz muito mais bagagem do que uma mente que se encontra sempre entre quatro paredes.
Alguém pode ouvir?
Agora, como é
possível impor que alguém é diferente o bastante de outra pessoa e afastar-se dela,
se todos nascem da mesma forma e enfrentam os mesmos sentimentos durante a
vida, apenas com histórias diferentes?
A capacidade
de um ser humano julgar o outro pela forma diferente de como nasceu e cresceu é
passível de um profundo estudo por detrás desse sentimento, não sei se por
insegurança ou mania de grandeza. Apesar disso, há como criticar e mostrar o
monte de hipocrisia na qual a pessoa está sentada, na espera de um belo tombo
na altura de sua arrogância.
Bom, uma
delas é o exemplo de um dos visuais mais vistos como belo da humanidade, o do
gene recessivo ruivo e até mesmo nos casos de pessoas e animais albinos, que se
tornam ilustres aos olhos de todos. A raridade nos faz especial, o comum nos
faz querer buscar o que nenhum outro tem e o que temos dentro de cada um de
nós. Isso explica muita coisa, como a bagunça que cada um traz, que organiza e
embeleza a humanidade. As maiores coisas do mundo foram feitas por pessoas com loucos
rodamoinhos na cabeça e as mais terríveis por aqueles que se limitavam a seguir
uma ordem, uma doutrina, um extremo. E essa concentração de limites dentro
de cada pessoa, a tocha que bastaria para a, de fato, iluminação, só traz uma
visão turva do que pode ser o mundo em que vivemos.
Nota: Ok,
tudo que estou pondo aqui são conceitos feitos por uma mente que pensa de um
modo x, que passou por uma criação y, que não é igual a nenhuma outra e que
sente coisas que nenhum outro sente. Eu especulo e busco por meio da ideia que
me passa tarde da noite fazer com que outra pessoa com uma tocha a segurar
encontre em mim um ponto de equilíbrio que lhe faltava, pois penso que somos
feitos disso: encontros, sentimentos, aprendizado, transformação e iluminação.